quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Uma partida de xadrez

Às vezes, ao jogar uma partida de xadrez, nós antecipamos alguns lances e acabamos não percebendo as implicações das nossas jogadas. E avançamos pensando apenas no ganho imediato, como a conquista de um cavalo ou de um bispo. No entanto, quando nos esquecemos das futuras jogadas, permitimos que o nosso parceiro ganhe vantagem e nos dê um xeque-mate.

O mesmo acontece num relacionamento, às vezes, agimos por impulso e nos esquecemos das consequências de nossas ações. Esquecemos que não estamos sozinhos e que precisamos consultar o outro sobre nossas decisões.

Quando fazemos uma escolha errada, acabamos nos culpando ou responsabilizando o outro sobre o erro. Infelizmente, como numa partida de xadrez, a decisão de mexer uma peça no tabuleiro é nossa, somente nossa. Ninguém poderá tomar essa decisão em nosso lugar e não poderemos culpar o outro por nossas escolhas. Optar por uma movimentação ao invés de outra, implica em muitos riscos e podemos com isso perder a partida ou magoar o nosso parceiro.

Um abraço

Dolly




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Síndrome de Beck Bloom

Rebeca Bloom ou Beck Bloom* é uma jornalista financeira que ensina as pessoas como economizar o seu dinheiro, mas que não consegue resistir às tentações do consumo compulsivo, ela vive endividada e foge do seu gerente de banco como o diabo da cruz.
Você já deve ter sofrido da Síndrome de Beck Bloom. Sabe a sensação quando você entra numa loja ou no shopping e sai de lá carregada de sacolas de compras? Uma sensação de êxtase invadindo o corpo? Empolgação? Animação? Entusiasmo?
Mas e depois quando a fatura do cartão chega em casa e você simplesmente não acredita que gastou tudo aquilo de dinheiro em roupas e acessórios? Você entra em desespero e fica angustiada com as próximas faturas? Seu salário nunca é suficiente para pagar as suas dívidas? Você está sempre endividada?
Pois é, descobri que eu sofro desta Síndrome! (Suspiros)
Ultimamente ando tão apertada (e não é o cinto que comprei que tem feito isso comigo). Este mês, por exemplo, fiquei completamente endividada. Fiquei tão preocupada que comecei a fazer um curso de finanças para mulheres (on-line e grátis, é claro!). Quem sabe assim poderia controlar mais os meus gastos e ainda economizar uma graninha. Tentei seguir os passos do curso e no final só consegui entrar em desespero ao ver minha conta sair do vermelho para púrpura.
Uma das dicas que comecei a seguir é anotar todos os gastos diários e depois conferir onde exatamente estou gastando. Obediente, anotei tudo na minha agendinha (que acabei comprando para anotar os gastos!). O maior problema era sair de casa; toda vez que saía, no final, acabava gastando até o que não podia. Resolvi que a solução seria passar os próximos 30 dias em casa! Se eu era convidada para ir algum lugar (barzinho, show, teatro, etc), tentava fazer as contas mentalmente de quanto eu iria gastar (dinheiro para a entrada, gasolina, estacionamento, comida e, claro, roupas novas) e acabava desistindo de sair. Hoje não tenho mais vida social, mas pelo menos estou economizando! (o correto seria “não gastando”)
Sem contar que todo dia no meu trabalho tenho que contribuir com as malditas listas para não parecer uma desalmada insensível e escrota: uma hora é lista de presentes para fulana que se aposentou, outra hora é coroa de flores para avó de alguém que morreu, outra é para comprar presente para beltrana que teve um bebê. Não há dinheiro que resista no final do mês.!
Agora que estava começando a juntar uma grana, tenho que pagar o conserto do meu carro (que bati de novo! Tinha atingido o recorde de 190 dias sem acidentes!) e, para piorar a situação, descubro que tenho duas multas para pagar (Que merda! Droga de radar! Nem tinha corrido muito, eu tinha que passar os motoristas que são muito lerdos à noite!)
Onde vai parar o meu dinheiro?
Eu sei onde ele vai parar... no ralo! Estou me controlando e tomando algumas precauções: não saio de casa com fome e com cartão de crédito na carteira, ando de óculos escuros até dentro do shopping para não ver as vitrines e promoções e não assisto mais TV para não ficar com vontade de comprar nada.


Um abraço
Dolly

*Rebeca Bloom é personagem do livro “Os Delírios de Consumo de Beck Bloom” de Sophie Kinsella

domingo, 3 de outubro de 2010

Eleições para namorado

Antes de escolher um candidato para presidente, governador, senador e deputado, foi necessário pesquisar o passado dos candidatos, analisar as propostas para decidir quais seriam eleitos, não é mesmo?
O mesmo acontece na hora de escolher o candidato a namorado, antes de tomar a decisão, é fundamental pensar e pesquisar tudo sobre ele:
                                                     
1.      Pesquisar o passado do candidato
Seja por meio de comunidades virtuais (Orkut, facebook ou MSN), seja em conversas com amigos e parentes do candidato; procure conhecer a história de vida, o perfil do candidato, sua maneira de pensar e agir antes de elegê-lo. Assim ficará mais fácil evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Avalie o comportamento e atitudes do candidato no período de campanha eleitoral. Verifique se ele está realmente comprometido com o seu trabalho e observe o seu desempenho nos debates, nos comícios e, principalmente,  no corpo-a-corpo com a eleitora.

2.  Analisar as propostas
Todo ano eleitoral é a mesma coisa, os candidatos prometem mundos e fundos, mas quando eleitos dificilmente cumprem o que prometeram nas campanhas políticas.
Preste bem atenção nas propostas apresentadas pelos candidatos para poder cobrá-las depois. Por isso, precisamos saber, especificamente, o que os candidatos têm de concreto para oferecer e atender aos nossos interesses e expectativas.
          Quais são as propostas do candidato? O que ele pretende fazer, caso seja eleito? Ele quer um relacionamento mais sério ou apenas curtição? Ele corre atrás apenas no momento em que ele necessita e não tem ninguém disponível ou ele realmente se preocupa com nosso bem-estar?

3.     Lei da Ficha Limpa
Este é um item importante, afinal você descobrirá se o perfil do candidato combina com a sua ideologia. Aqueles que não preencherem os requisitos terão a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa.
Os candidatos que estão envolvidos em casos de traição, os que abusam das mulheres (emocionalmente, fisicamente e financeiramente) ou que fogem categoricamente de qualquer relacionamento sério são fortes candidatos a fichas-sujas e terão a candidatura desaprovada pelo TCE (Tribunal de Contas Emocional).
No entanto, a maioria dos casos dependerá do julgamento individual no TRE (Tribunal Regional Emocional), a decisão costuma variar conforme as crenças e opiniões das juízas. Há muitos casos de candidatos que não foram condenados em última instância pela Justiça, mas que possuem um vasto currículo de punições por tribunais estaduais ou de contas.
                                                                                                                                             
Depois de analisado todos os dados é chegado o momento de escolher o seu candidato. Na hora de decidir, não só a emoção deve ser levada em consideração, mas também a razão. E escolher um candidato apenas porque ele é bonito e simpático e porque ele tem um alto índice de popularidade, não vai adiantar a resolver os problemas que aparecerão na relação dos dois. 
Escolha de maneira consciente para depois não se arrepender.

Boas eleições
Um abraço
Dolly