domingo, 28 de dezembro de 2008

Promessas de fim de ano


Todo final de ano é sempre a mesma coisa, fazemos planos e promessas para o próximo ano. Colocamos no papel tudo aquilo que gostaríamos diferente e tudo aquilo que gostaríamos de mudar no ano vindouro.


Embalada pelo clima de festas e confraternizações e também pelo vinho, aproveitei para fazer a minha lista de promessas de fim de ano:

1. Aproveitar mais a vida, isto é, me divertir mais e não perder tempo com quem não merece.

2. Sair e curtir mais as coisas boas da vida, ou seja, beber menos e não ficar de porre para lembrar o que aconteceu durante a noite.

3. Conhecer mais pessoas interessantes, isto é, mais homens.

4. Cuidar mais do corpo, isto é, não ficar o tempo todo assistindo TV e comendo porcaria.

5. Economizar dinheiro, ou seja, esconder o cartão de crédito para não gastar todo dinheiro com as promoções e lançamentos no shopping.

6. Esquecer o passado e seguir em frente, isto é, riscar da minha agenda, da minha vida, do planeta todos os homens que me fizeram sofrer este ano.

7. Não repetir os mesmos erros, ou seja, não ligar, sair ou voltar com nenhum ex, mesmo que ele me peça perdão de joelhos e me encha de flores, bombons e outros mimos.

8. Empenhar-me e me dedicar mais ao trabalho, ou seja, não deixar para a última hora para entregar documentos, preparar o material de trabalho e levar alguns docinhos para comer nas horas vagas.

9. Não me estressar tanto, isto é, comprar um Ipod urgente e usar óculos de sol, mesmo nos dias nublados.

Estabelecidos os objetivos, e depois das festas? Será que vou cumpri-los?

Não sei, vou deixar rolar! Não vejo sentido em estabelecer tantas cobranças, o importante é tentar e buscar um ano melhor.

Enquanto isso, vou viver e aproveitar o presente. Ou melhor, os meus presentes!

Dolly

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Tendências do consumo

Devido à grande quantidade de mulheres solteiras no mercado amoroso e pouca demanda de homens nestas condições, está cada vez mais difícil conseguir um namorado nos dias atuais.

Para sobreviver à acirrada e feroz concorrência, muitas mulheres se viram obrigadas a mudar de estratégias e a oferecer um diferencial para atrair atenção dos “consumidores”.

Na verdade, a busca em obter o melhor “produto” se tornou uma tendência irreversível e a cada dia entram mais “empresas” nessa disputa, visto que a situação tem se agravado de tal forma que não sobrou alternativa.


Cada uma a sua maneira, essas empresas vêm investindo mais e mais pesado no seu produto como academia, cirurgias plásticas, roupas, tratamento de beleza, etc. Elas não apenas aprenderam com a concorrência como melhoraram seus modelos.


Embora muitos consumidores tenham comprado um produto por terem sido seduzidos pela embalagem, será que é suficiente apenas investir na beleza do produto?

É claro que se o produto não for atraente e interessante, num primeiro momento, o cliente dificilmente irá comprá-lo depois. E, se todo mundo oferece uma bela e atraente embalagem, é preciso diferenciar-se de outra maneira.

Mas o que muitas empresas têm feito a respeito?


Elas estão cada vez mais em busca de inovação. E inovar, por mais que isso soe batido, nunca foi tão vital para o mundo dos negócios amorosos.

Uma das principais tendências de consumo que estão se delineando e que devem pautar parte do mercado daqui para frente é a simplicidade: inteligência combinada à beleza sem ostentação ou exageros e, sobretudo, à facilidade de comunicação sem complicações.

A segunda tendência está diretamente ligada ao apelo da sustentabilidade ambiental e econômica. É sofisticada, consciente dos seus recursos naturais e economiza tempo e, principalmente, energia dos consumidores.

A última tendência trata do luxo acessível. É geralmente associada ao prestígio e à sofisticação, com embalagem de luxo e confere um status ao comprador.

Mudar uma fórmula de sucesso, em empresas de qualquer porte, exige coragem e determinação. É um caminho de longo prazo a ser perseguido até conseguir atingir o objetivo, seja para se manter na liderança de seu mercado ou para conquistar uma potencial clientela, e muitas companhias estão correndo atrás do prejuízo.

Dolly

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Liga da Justiça

Uma vez ou outra, todas nós acabamos idealizando a pessoa com quem desejamos compartilhar o resto de nossas vidas. Com essa idealização em mente, não damos atenção aos meros mortais que estão a nossa volta, buscamos apenas os super-heróis. Desejamos viver ao lado daqueles que lutam em nome do bem da humanidade e que empregam todos os seus poderes em causas mais nobres e urgentes.


E quando nos apaixonamos por alguém, procuramos ver somente a figura do herói nele, e se ele demonstra coragem, audácia e outras características que consideramos heróicas, começamos em pouco tempo a idolatrá-lo, a depender de suas vontades e a desejar viver só para ele.

Estar ao seu lado é realmente uma experiência única e maravilhosa, mas será que temos vocação para Louis Lane ou Mary Jane?

Afinal, quando mais precisamos, ele foge para

1. evitar revelar a sua verdadeira identidade, porque as mulheres adoram saber todos os detalhes sobre a vida, o passado e o futuro do seu super-herói.

2. atender aos apelos de outras mocinhas indefesas, pois há sempre uma mulher em perigo (em cada esquina, bar, restaurante, etc).

3. se reunir com os outros heróis da Liga da Justiça, porque depois de tanto trabalho eles precisam relaxar um pouco (ninguém é de ferro!).

4. salvar a humanidade, porque este é o seu trabalho e ele não pode deixar de cumpri-lo por nada neste mundo.

5. não demonstrar dúvida sobre a sua identidade secreta, é difícil para um super-herói admitir isso, mas alguns não estão bem certos sobre as suas.

Acabamos idealizando-o a tal ponto que ignoramos suas fraquezas, deixamos de lado os seus defeitos e, assim, cobramos e exigimos que ele cumpra o papel de super-herói o tempo todo.

Quando nos aproximamos do homem e não do super-herói, percebemos que ele também fica desprotegido e não se mostra por inteiro com medo de confiar e de se machucar. Sua desconfiança em tudo e todos o afasta das pessoas e faz com que se esconda, cada vez mais, atrás da máscara e da capa.

Será que um dia conseguiremos desvendar os seus mistérios? Será que um dia ele irá confiar o bastante para deixar-se revelar? Será que devido aos seus antigos e mal-sucedidos relacionamentos, ele não se envolverá emocionalmente com ninguém?Será que estar ao seu lado é o suficiente para sermos felizes? Afinal, quem poderá nos socorrer, quando ele não estiver por perto?


Dolly

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Como uma partida de futebol

Outro dia, conversando com algumas amigas, surgiu uma discussão sobre a importância que o sexo desempenha na vida dos homens.

O consenso geral foi a de que o sexo para eles é como uma partida de futebol, não importa de que maneira, mas, no final, o objetivo do jogo é fazer gols e quanto mais, melhor.

Pode ser um pouco simplificador esse tipo de pensamento, afinal, nem todos os homens pensam dessa forma.

É preciso dizer que alguns não se preocupam apenas com o próprio desempenho e não desejam só fazer uma bela atuação em campo.

Há jogadores que se destacam pelo jogo coletivo em vez do individual, que jogam em parceria, sem deixar de visar, é claro, a vitória e por isso, conquistam a torcida.

Além disso, muitos não só se caracterizam pela ofensividade, mas também pela boa marcação e excelente saída de bola.

Na verdade, o que ocorre é que eles não percebem que as mulheres não estão preocupadas apenas com o placar de uma partida.

As mulheres assim como os técnicos esperam mais do que um resultado satisfatório, desejam um jogo com qualidade e uma boa atuação dos jogadores.

Exigem e cobram o tempo todo que eles estejam bem preparados, com esquema tático definido, com uma movimentação ágil e precisão nos chutes.

Com a pressão e com o alto grau de exigência de técnicos e comissão, às vezes, as necessidades dos jogadores são ignoradas, e acaba sendo exigido deles um desempenho além do que eles podem oferecer no momento, o que pode provocar, conseqüentemente, lesões, contusões e outros desgastes físicos.

Talvez a sensação de vitória no campo se assemelhe ao sucesso na cama e por isso a vibração seja tão intensa quando o time vence ou o desânimo e abatimento quando este perde.

Afinal, quando se trata de uma partida de futebol, o fundamental é que os jogadores atuem bem nas partidas ou que façam muitos gols?

Dolly





terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Casar ou não casar, eis a questão

Após mais um convite de casamento e mais uma convocação para a união de um casal de amigos ou de familiares, percebemos que todos, ao nosso redor, estão se casando e só nós estamos sobrando.

E o que é pior, em meio a votos de felicidades e juras de amor eterno, outras pessoas constatam que não estamos acompanhadas. Dessa maneira, mais um julgamento se inicia. Nós, que éramos apenas testemunhas, a partir desse momento tornamo-nos ré.

Afinal, vivemos numa sociedade que ainda valoriza muito a instituição do casamento e as mulheres que continuam solteiras são julgadas, sentenciadas e condenadas pela Corte.

Os promotores começam a fazer conjeturas sobre o porquê de continuarmos solteiras:

E a senhora, quando se CASA? Mas a senhora AINDA é solteira? Mas não tem nem NAMORADO? Quantos ANOS a senhora tem mesmo?

Enquanto os advogados de defesa, com eloqüência, dirigem-se aos jurados:

O fato desta senhora continuar SOZINHA deve ser considerado realmente um problema? Se todas as amigas já casaram ou vão se casar e ela ainda não, será que ela tem, de fato, algum PROBLEMA de relacionamento? Ou será que ela ainda não encontrou ninguém que seja bom o suficiente para se CASAR?

Ainda hoje é em relação ao casamento que se define uma mulher na nossa sociedade, sinta-se ela frustrada, revoltada ou mesmo indiferente ante essa instituição.

Assim como os jurados, começamos também a questionar a razão de continuarmos solteiras e pensamos:

Por que o CASAMENTO é tão importante na vida de uma mulher? Será que não podemos ser felizes SOLTEIRAS? Por que a sociedade impõe essa OBRIGAÇÃO a nós, mulheres?

Dolly