segunda-feira, 11 de julho de 2011

Medo


Outro dia, uma amiga me disse que não queria conhecer um cara que ela tinha conversado na internet e gostado muito porque tinha medo de se apaixonar. 

Na hora em que ouvi aquilo achei um verdadeiro absurdo. Depois fiquei com isso na minha cabeça o dia inteiro e pensei:

Quantas vezes não desistimos das coisas que queremos por conta do medo?

Medo de se apaixonar e de se machucar, medo de tentar e de não dar certo, medo de arriscar e perder algo, medo de ser julgado ou criticado, medo de lutar e conseguir algo ou ainda medo de ser feliz.

O medo pode ser uma forma de nos proteger e de nos preservar de um perigo real ou iminente. Em excesso, ele nos aprisiona, nos torna reféns. O medo nos faz prisioneiros.

Se não fossem nossas inseguranças e receios, às vezes, infundados, poderíamos lutar e encarar nossos medos.

Se confiássemos mais em nosso potencial e não subestimássemos tanto as nossas qualidades, poderíamos aproveitar mais as oportunidades que surgissem no caminho. Talvez cometeríamos mais erros, mas não nos arrependeríamos por nunca ter tentado.

O pior será perceber que a oportunidade passou e que não fizemos nada para agarrá-la. Ao ficar na janela vendo a banda passar, resignados em sermos meros observadores, perdemos a oportunidade de curtir o melhor da festa.

Um abraço

Dolly









Um comentário:

Paloma disse...

Pois é... mas dá um medinho! ;)