Outro
dia, uma amiga me disse que não queria conhecer um cara que ela tinha
conversado na internet e gostado muito porque tinha medo de se apaixonar.
Na
hora em que ouvi aquilo achei um verdadeiro absurdo. Depois fiquei com isso na
minha cabeça o dia inteiro e pensei:
Quantas
vezes não desistimos das coisas que queremos por conta do medo?
Medo
de se apaixonar e de se machucar, medo de tentar e de não dar certo, medo de
arriscar e perder algo, medo de ser julgado ou criticado, medo de lutar e
conseguir algo ou ainda medo de ser feliz.
O
medo pode ser uma forma de nos proteger e de nos preservar de um perigo real ou
iminente. Em excesso, ele nos aprisiona, nos torna reféns. O medo nos faz
prisioneiros.
Se
não fossem nossas inseguranças e receios, às vezes, infundados, poderíamos
lutar e encarar nossos medos.
Se
confiássemos mais em nosso potencial e não subestimássemos tanto as nossas
qualidades, poderíamos aproveitar mais as oportunidades que surgissem no
caminho. Talvez cometeríamos mais erros, mas não nos arrependeríamos por
nunca ter tentado.
O
pior será perceber que a oportunidade passou e que não fizemos nada para
agarrá-la. Ao ficar na janela vendo a banda passar, resignados em sermos meros
observadores, perdemos a oportunidade de curtir o melhor da festa.
Um
abraço
Dolly
Um comentário:
Pois é... mas dá um medinho! ;)
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