sexta-feira, 4 de julho de 2008

A viagem dos sonhos

Apesar de sermos mulheres independentes, ao conhecermos um homem, nós ficamos completamente inseguras e cheias de expectativas em relação a ele, principalmente, no início de um relacionamento.

Conhecer um homem é como conhecer uma nova cidade ou um país. Cada um tem uma geografia, cultura e costumes diferentes do outro.

Embora tenhamos realizado algumas (ou muitas) viagens durante a vida, continuamos com dúvidas e receios na hora de escolher o roteiro de viagem. Talvez por medo de nos arriscar demais ou medo de nos machucar com as eventuais aventuras que possam surgir no trajeto.

No entanto, ao chegarmos ao nosso destino, todo receio parece infundado e sem sentido. Sentimos fascínio pela beleza das paisagens, nos encantamos com a riqueza cultural das cidades exóticas, nos divertimos nos lugares badalados.

Um verdadeiro paraíso!

Depois disso, começamos a acreditar que essa viagem irá oferecer os melhores momentos de nossas vidas e pensamos que muito mais nos espera na fantástica viagem que sempre sonhamos!

Esse caso é bastante familiar a todas nós, certo?

Você começa a gostar do lugar e descobre que quer viver ali para sempre, mas percebe que não conhece bem as condições do país (físicas e psicológicas) e não sabe o que esperar dele.

Como ainda não existe um serviço especializado que ofereça as informações sobre os roteiros de viagem, assistência e qualidade de serviços dos homens, a exploração por territórios desconhecidos pode ser uma aventura perigosa para as mulheres.

Parece que esse lugar foi feito especialmente para nós, mas surgem terríveis dúvidas que tiram o sono:

“Será que devemos viver intensamente e nos entregar ao desconhecido?”
“Será que seremos felizes vivendo aqui?”
“Só viveremos nesse lugar quando o conhecermos suficientemente bem para saber se teremos um futuro estável. Mas existe algum tipo de garantia disso?”

Não há sentido em estabelecer regras e prazos. Cada viagem é única, deve ser vivenciada e aproveitada no presente.

Então, por que não assumimos o controle dos nossos destinos e nos responsabilizamos pelo nosso embarque ou desembarque?

Por que depender do lugar que estivermos para encontrar a nossa felicidade?

Se realmente gostarmos de um lugar, devemos voltar lá um dia, nem que seja de passagem, só para visitá-lo.

Sem argumentar e sem pedir autorização a ninguém, é claro.
Dolly

4 comentários:

Paloma disse...

Bem mais sutil...gostei!

Anônimo disse...

Adorei a comparação, chegou a ser poética...

Luiz C@rlos disse...

mmm. legaw o texto
pode ter certeza q a recíproca é verdadeira (eu diria o mesmo ou quase) sobre essa "visitação" em relação a elas hehehe

Anônimo disse...

O problema é que o tempo modifica a geografia tornando as visitas árduas. Por vezes não reconhecemos mais o lugar que tanto nos encantou antes.