segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A Torre de Babel

Segundo a Bíblia, os homens, no início, eram um só povo e falavam uma só língua. Eles construíram uma enorme torre para chegar aos céus, denominada de Torre de Babel. Quando Deus percebeu que estes estavam buscando interesses nocivos e egoístas, ele confundiu a línguas dos homens e estes não conseguiram mais se entender.

E até hoje, quando se trata de relacionamento, homens e mulheres continuam a falar línguas diferentes. Como resultado, não conseguem comunicar entre si e compreender o que cada um quer.


Como se entender em meio a línguas tão distintas?


Assim como na construção da Torre, numa relação é preciso construir em conjunto, empilhando tijolo por tijolo, colando-os uns sobre os outros com argamassa, para mantê-la junta, unida.


No entanto, apressados e ansiosos por vê-la finalizada, ninguém procura ouvir o que o outro está dizendo. E assim, durante a edificação, um sinaliza uma coisa, enquanto o outro diz outra até o momento em que ninguém compreende mais nada, gerando vários desentendimentos.


Se os homens e as mulheres não fizerem um esforço para encontrarem uma maneira de falar a mesma língua, ou pelo menos se esforçarem para compreenderem uns aos outros, mesmo que por meio de sinais, eles suspenderão a construção da Torre e cada construtor se dispersará para um lado.


Dolly

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Vem dançar comigo


Muito tem se falado sobre o assunto, mas os homens ainda parecem gostar de tomar a iniciativa na arte da conquista, o que, de maneira alguma, impede que a mulher o faça primeiro.


O jogo da sedução funciona como uma dança complexa, porque exige que o homem e a mulher realizem movimentos e pausas, dentro de uma coreografia em permanente improvisação, que tem que incluir ambos. Ao contrário de competirem um com o outro, os dois têm de colaborar intimamente, pois se não houver um acordo tácito em que ambos aceitem as regras do jogo não será possível a dança.


Nessa dança não é permitido que um dos bailarinos protagonize um papel principal, neste caso o homem, que “manda”, poderá remeter a mulher para o papel secundário de obediência cega à sua condução. Tem de existir um acordo, sendo a primeira a de que o homem propõe, conduzindo e a mulher aceita deixando-se conduzir. O fato de deixar-se conduzir pelo homem não deve ser entendido como uma atitude absolutamente passiva da mulher. As maiores bailarinas sabem deixar-se conduzir, aceitam as propostas do homem que dança bem e, graças à sua sensibilidade, à sua entrega e à sua firmeza, permite-lhe, mais cedo até que ao homem, desfrutar os prazeres da dança.


Desse modo, o início da dança surge de acordo com a movimentação dos dançarinos, o homem procura o olhar da mulher pretendida (ou vice-versa) e a partir do momento em que os olhares se fixam, ele dirige-se à mulher, sem desviar os olhos, assegurando-se, assim, de que é com ele que ela quer realmente dançar e não com outro que esteja por perto. Depois de aceitar este convite sutil, a mulher espera o homem se aproximar e, só depois, levanta-se e avança para a pista.


Eles ficam de frente para seus pares, as mãos se enrolam e se desenrolam, enquanto o corpo parece se enroscar e se soltar. Um só corpo (formado pelos dois troncos dos bailarinos) que torce, rodopia, dobra e se desdobra.


Ao longo de toda a dança, ambos se movem constantemente tanto na direção do outro como na direção oposta. Cada vez que se movem para a frente, o terreno é preparado para o movimento seguinte. Todo movimento para trás se segue por uma nova avaliação do movimento anterior que os aproximara.


O movimento é calculado, prediz seu efeito antes que o próximo passo seja dado, e depois outro passo. Essa forma de sedução é cheia de vitalidade.


Os movimentos suaves dos corpos na pista de dança, o conflito que ali faísca, a tensão produzida é que conduzirá o futuro desfecho. A tensão diminui na medida em que ocorre uma harmonização nos passos do casal e existe uma constante adaptação para as necessidades do parceiro com o resto do conjunto.


Se as pessoas gostam de dançar e saem com esse objetivo, por que será que muitas continuam dançando sozinhas?


Dolly

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A versão feminina de Sherlock Holmes


Os homens não se preocupam tanto quanto as mulheres em detalhes nas demonstrações de afeto. Em matéria de relacionamentos, as mulheres, em sua maioria, têm uma tendência nata a desvendar os mistérios nas relações com o sexo oposto.


Os procedimentos de análise das mulheres se aproximam dos métodos científicos utilizados pelo grande detetive Sherlock Holmes. Seus métodos, baseiam-se em três princípios básicos: observação, dedução e conhecimento.


1. Observação
As mulheres, de maneira geral, são bastante observadoras e estão sempre atentas à tudo o que diz respeito ao ser amado. Possuem verdadeira obsessão na observação das coisas pequeninas: lêem as mensagens e cartas recebidas diversas vezes. Guardam todos os objetos referentes ao amado. Observam atentamente os gestos, ações e falas dele. Conferem as suas chamadas telefônicas constantemente. Conversam com os amigos em busca de maiores informações. Aproximam-se de parentes, como forma de ganharem confiança de familiares e assim obterem confidências e declarações sobre o passado dele mais facilmente. As coisas aparentemente mais insignificantes são as de maior importância para elas.


2. Dedução
O segundo método baseia-se na observação cuidadosa das pistas e evidências coletadas na primeira fase. Através da dedução, será possível formular teorias e hipóteses, ponderando sobre os detalhes mais importantes do caso estudado. É fundamental saber distinguir, dentre os vários fatos, quais são os de vital importância. Dessa forma, as mulheres examinam os dados, como um técnico, e dão um parecer de especialista. Analisam cartas e mensagens recebidas durante todo o período da relação, cujas palavras são interpretadas minuciosamente até o ponto de decorá-las e retê-las na memória. Os presentes e lembranças são contabilizados e arquivados em local seguro para futuras análises. Fotos tiradas são guardadas cuidadosamente e estudadas freqüentemente. Os relatos de amigos, parentes e conhecidos são dignos de notas, por serem valiosas fontes de informações e atualizações sobre a vida do amado. Depois de coletado, todas as pistas e informações, o material é analisado em conjunto. Então, as mulheres se entretem estudando todos os fatos por horas a fio.


3. Conhecimento
Para as mulheres serem bem-sucedidas na investigação é imprescindível o conhecimento científico de algumas áreas como o estudo da psicologia humana, lógica, sociologia, biologia, esporte, além de uma cultura geral bastante diversificada. Elas são capazes de relatar com precisão conversas tidas com ele e memorizá-las por dias, meses até anos. Além disso, identificam a marca do perfume somente pelo seu cheiro; reconhecem a letra numa carta ou a roupa usada por ele; adivinham o gosto e até pensamentos do amado. Esse conhecimento acumulado por vezes fornece o elemento final para a conclusão de um mistério.


No entanto, as mulheres utilizam a arte de investigação não só para comprovação do amor e afeto do amado mas também para descobrir pistas e evidências de suposta traição. E quando essas detetives suspeitam de tal fato são capazes dos atos mais insanos e improváveis para conseguirem provas do crime e encontrarem o paradeiro das criminosas. E assim como o famoso detetive, quando estão envolvidas com algum caso podem passar noites sem dormir ou comer e só conseguem descansar quando este for resolvido.


Dolly






segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O Dilema de Wendy


Um dia conversando com algumas amigas discutimos sobre os motivos dos homens, atualmente, terem tanto medo de assumir um relacionamento.


E dessa conversa, surgiram algumas dúvidas:


Como se envolver com o Peter Pan, um rapaz que receia os comprometimentos e evita as responsabilidades da vida adulta?


Se ele deseja uma vida cheia de aventuras e diversões, sem ninguém para lhe dar ordens e mandar em sua vida. Wendy quer dele o tipo de sentimento que ele não conhece– "amor", uma relação séria, alguma responsabilidade.


O que será que o assusta tanto a ponto dele não querer deixar a Terra do Nunca e ficar ao lado de Wendy?


Será que é o medo de perder sua liberdade? Será que é o medo do desconhecido?Será que é o medo de se envolver emocionalmente com alguém que ele gosta? Será que ele não gosta dela o suficiente para assumir uma relação mais séria?Ou será que ele é imaturo demais para se relacionar com alguém?


O grande dilema de Wendy é justamente esse: voltar à sua vida ou ficar junto de quem ela ama, ainda que seja, um rapaz que se recusa a crescer.




Dolly