domingo, 24 de julho de 2011

Shrek para sempre*


Shrek, um ogro verde e cheio de defeitos, liberta a princesa Fiona das garras de um dragão com a ajuda de seu amigo Burro. Embora Shrek não corresponda ao tipo que Fiona idealizou para compartilhar a vida, ele gosta dela e a aceita do jeito que ela é.

Apesar de, inicialmente, não estar interessada nele, à medida que o conhece melhor, Fiona descobre o quanto ele era bom, companheiro e divertido e, com a convivência, se apaixona também por ele.

E se não criássemos tantas expectativas em nossas relações, será que seríamos mais felizes?

Outro dia uma amiga me disse que havia encontrado um cara muito legal que gostava dela e demonstrava isso de várias formas, massss... (sempre existe um mas para atrapalhar tudo) ela não estava tão interessada nele. E por mais que tentasse, não conseguia gostar dele, e pior, ela sabe que se continuar saindo com ele vai magoá-lo.

Pensando nisso mais tarde, perguntei a ela: Será que essa falta de "interesse" não está relacionada ao fato dele demonstrar que gosta tanto de você? Será que você não perdeu o interesse por ele se importar e se preocupar tanto?  Às vezes, os nossos corações são bastante caprichosos e tudo que vem fácil não damos muito valor. Será?

Talvez eu esteja reduzindo a questão ou sendo muito cética, mas quantas mulheres, na verdade, não sonham em encontrar o Príncipe Encantado? E como num conto de fadas, uma vez encontrado aquele que vai completá-las, elas acabam o idealizando a tal ponto que não enxergam suas fraquezas e defeitos? E quantas acreditam que assim serão felizes para sempre?

No entanto, muitas, ao se darem conta de que a imagem criada não corresponde à realidade, ficam frustradas e se sentem enganadas. 

 E se, ao invés do Príncipe Encantado, encontrássemos uma versão do Shrek na nossa vida? Será que nós teríamos desistido dele?


Um abraço

Dolly

 * Referência ao personagem e filme da DreamWorks Animation





segunda-feira, 18 de julho de 2011

As Estratégias da Guerra*


Muitas amigas reclamam das dificuldades encontradas para arrumar um namorado. Segundo seus relatos, elas enfrentam verdadeiras batalhas na guerra do amor e acabam, invariavelmente, feridas (emocionalmente) ou vencidas pelo desânimo, pelo medo ou pela desconfiança e desistem de lutar.
Como conselheira amorosa de botequim, percebi que algumas delas (inclusive eu) desconheciam “A arte da guerra”* no Amor. A partir de leituras, minhas próprias experiências e observações de casos de amigas e conhecidas, resolvi publicar alguns Princípios que norteiam essa guerra.

1.    Planejamento Inicial: Assim como na guerra, para atingir seu objetivo (conseguir um namorado) é preciso primeiro definir o alvo que você deseja atingir (O que você quer? Qual é tipo de pessoa você quer conquistar? Qual é o seu perfil?). “Uma vez fixado, todas as ações deverão estar orientadas na sua conquista e, apesar das circunstâncias da guerra, não se deve perdê-lo de vista”**

2.    Estratégia Ofensiva: Em seguida, deve-se definir estratégias de combate (Como conseguir atingir suas metas?) e táticas para alcançar o objetivo estabelecido. É imprescindível planejar e executar ações ofensivas – “Uma ação ofensiva assegura a iniciativa das ações, estabelece o ritmo das operações, determina o curso do combate e explora a fraqueza do inimigo”**.

3.    Fraquezas e forças: É necessário conhecer a força do seu exército (Quais são as armas para atingir seu objetivo? Quais são seus pontos fortes? Sua inteligência? Seu corpo? Seu humor? Seu sex appeal? E quais são seus pontos fracos?) para agir com confiança e segurança.  Acredite em seu potencial, trabalhe melhor suas fraquezas e se tornará invencível.

4.    Manobras: Sun Tzu Sun afirma: "Entra em ação somente depois de fazer a devida avaliação”***. Torna-se imprescindível a obtenção de informações sobre seu alvo (Quais são as suas necessidades e motivações? Que interesses, gostos e crenças ele tem?) para a preparação para o embate e para obtenção de vantagem em relação aos seus inimigos (potencias rivais).

Para vencer todas as batalhas, deve-se ter em consideração esses princípios e, talvez, assim será possível vencer os exércitos, tomar as cidades e ganhar o coração do amado.

Um abraço
Dolly

Referências:
*Título e tema inspirado no livro “A arte da Guerra” de Sun Tzu. http://www.culturabrasil.org/zip/artedaguerra.pdf

** Citação de trechos de artigo “Princípios da Guerra”. http://www.suntzu.hpg.ig.com.br/cap0pg.htm


*** Citação de trechos de artigo “A arte da Guerra” - Wikipédia. http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Arte_da_Guerra#Cap.C3.ADtulos







segunda-feira, 11 de julho de 2011

Medo


Outro dia, uma amiga me disse que não queria conhecer um cara que ela tinha conversado na internet e gostado muito porque tinha medo de se apaixonar. 

Na hora em que ouvi aquilo achei um verdadeiro absurdo. Depois fiquei com isso na minha cabeça o dia inteiro e pensei:

Quantas vezes não desistimos das coisas que queremos por conta do medo?

Medo de se apaixonar e de se machucar, medo de tentar e de não dar certo, medo de arriscar e perder algo, medo de ser julgado ou criticado, medo de lutar e conseguir algo ou ainda medo de ser feliz.

O medo pode ser uma forma de nos proteger e de nos preservar de um perigo real ou iminente. Em excesso, ele nos aprisiona, nos torna reféns. O medo nos faz prisioneiros.

Se não fossem nossas inseguranças e receios, às vezes, infundados, poderíamos lutar e encarar nossos medos.

Se confiássemos mais em nosso potencial e não subestimássemos tanto as nossas qualidades, poderíamos aproveitar mais as oportunidades que surgissem no caminho. Talvez cometeríamos mais erros, mas não nos arrependeríamos por nunca ter tentado.

O pior será perceber que a oportunidade passou e que não fizemos nada para agarrá-la. Ao ficar na janela vendo a banda passar, resignados em sermos meros observadores, perdemos a oportunidade de curtir o melhor da festa.

Um abraço

Dolly