Outro
dia, um amigo meu saiu com uma mulher pela primeira vez e, depois desse
encontro, desapareceu do mapa. Após a realização da Santa Inquisição
(feita por mim e a favor da pobre mulher!), meu amigo explicou o porquê dessa
atitude de extrema covardia:
Primeiro,
eles estavam conversando numa boa e, como quem não quer nada, a mulher
perguntou se ele sabia cozinhar, cuidar da casa e tals; diante da resposta
afirmativa dele, ficou toda feliz.
Logo
depois, não satisfeita, ela afirmou que pretendia ter mais filhos (já tinha uma
filha); mas o susto dele foi maior quando a Dita Cuja disse para levá-la até
sua casa, pois como eles estavam “começando um relacionamento”, ele precisava
saber onde ela morava.
Isso
tudo no primeiro encontro!!
Não
é à toa que, ouvindo isso, meu amigo tenha saído correndo, como vampiro da água benta e
estaca afiada! A ansiedade das mulheres (ou desespero em alguns casos!) em
encontrar alguém bacana fica tão evidente que assusta a ala masculina. Afinal,
é muita responsabilidade para qualquer um assumir logo de cara.
Boa
parte dos homens, ao pressentir no ar desejos incontroláveis de relacionamento,
foge sem dar a menor explicação, como o meu amigo fez.
Por
que nós só nos sentimos felizes e realizadas quando estamos com alguém ao nosso
lado? Por que temos tanto medo em ficar sozinhas?
Nós,
mulheres, ficamos muito vulneráveis em relação aos nossos sentimentos. Mal
conhecemos o cara e já estamos completamente apaixonadas, fazendo mil
planos de namoro e casamento! E pior, esperamos que o recíproco aconteça! Que
loucura!
Muitas
vezes nos entregamos às relações amorosas de maneira impulsiva e irracional
como se mergulhássemos de cabeça num rio. Por que não procuramos ver a
profundeza do rio antes de mergulharmos? Será que assim não evitaríamos
possíveis fraturas e lesões no nosso coração?
É
preciso criar mecanismos de defesa, estratégias para não sermos tão facilmente
magoadas pelos outros. Se não nos protegermos bem, qualquer um entrará nos
nossos portões, invadirá nossos castelos e se aproveitará de nossas fraquezas.
Um abraço
Dolly
Um comentário:
Foda mesmo!
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