sábado, 28 de agosto de 2010

O encontro típico entre um Marciano e uma Venusiana*




Apesar de serem de planetas completamente diferentes, falarem línguas distintas e de não se comportarem e agirem da mesma forma, alguns Marcianos sentem grande atração pelas belas Venusianas e vice-versa.
Após muito conversarem e tentarem descobrir coisas em comum (nem sempre isso acontece, afinal são de planetas diferentes), um Marciano e uma Venusiana resolveram se encontrar mais uma vez e tentar uma proximidade maior.
Os dois se encontraram e perceberam que estavam nervosos e ansiosos com o encontro. Ela não parara de falar um minuto e gesticulara muito. Enquanto que ele ouvira atentamente a conversa, fizera palhaçadas e piadas de tudo o tempo todo.
Os dois conversaram sobre vários assuntos e logo estavam mais próximos um do outro. Ele tocara no braço dela e depois avançara para a sua cintura. Ela o afastara delicadamente.
Então, ela pensou: “Será que ele vai gostar de mim do jeito que realmente eu sou?” E ele pensou: “Será que ela vai topar dormir comigo esta noite?”
Embora a língua dos dois não fosse a mesma, eles pareciam estar se entendendo bem. Até o momento em que ele se aproximou mais e tocou levemente nos cabelos dela, em seu rosto e a beijou.
Ela pensou: “Acho que ele gosta de mim.”
E ele pensou: “Acho que ela vai dormir comigo esta noite.”
Em seguida, eles se beijaram longamente. Depois de um tempo, ele a convidou para um lugar em que eles pudessem ficar mais à vontade, ela concordou com a proposta dele. Os dois saíram juntos.
“Ele gosta de mim.” Ela pensou.
“Ela vai dormir comigo.” Ele pensou.
Depois de uma noite prazerosa, os dois se despediram carinhosamente. Ela pediu para ele ligar e ele concordou. Eles foram embora, cada um para seu planeta. E ela contente e feliz, pensou: “Sim! Ele gosta de mim.” E ele em contrapartida, pensou: “Sim! Ela dormiu comigo.”
No dia seguinte, ele não ligou nem deu o menor sinal de vida. Preocupada ela ligou para ele várias vezes. Depois de muitas tentativas, ele atendeu e falou: “Nossa, eu adoraria me encontrar com você, mas eu tô péssimo. Peguei uma gripe terrível! Acho que foi a janela ontem à noite. Quem sabe outro dia (daqui 10 anos luz) quando eu estiver melhor...”
Ela desligou o telefone, chorou sem parar e pensou: “O que foi que fiz de errado? Será que ele não gostou de mim?”
E ele, aliviado, pensou: “Ainda bem que já dormi com ela. Hum! Quem será a próxima?”
Realmente, algumas vezes eles esquecem que são de planetas bem distintos!

Um beijo

Dolly


*referência ao livro "Os homens são de Marte e as Mulheres são de Vênus" de John Gray




segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Jogo do Amor



Apesar de tantas diferenças, homens e mulheres solteiros estão em busca de um(a) bom(a) parceiro(a) para se relacionar, certo?

Então, será que no amor, assim como no jogo, o que se precisa é de um pouco de sorte?

Assim como numa partida de cartas, os parceiros numa relação têm o objetivo de ganhar o jogo. Durante a disputa, será preciso entrar em acordo, para que não ocorram disputas e desentendimentos desnecessários entre os dois e para que o jogo não termine antes do combinado.
Na hora de jogar, prestar a atenção aos detalhes, aos sinais que o(a)  nosso(a) parceiro(a) enviar é essencial para garantir uma boa partida.

Mas será que é possível ganhar, se possuirmos apenas cartas ruins na mão?

Se não tivermos nenhuma carta boa na mão nem mesmo um curinga para ajudar, como driblar as adversidades na hora de descartar as cartas recebidas?

Este não é um jogo para se jogar sozinho, portanto, jogar em parceria será fundamental para conseguir ganhar. 

Será que poderemos confiar na jogada do(a) nosso(a) parceiro(a)? Além disso, poderemos encontrar parceiros(as) que não são compatíveis com nosso estilo de jogo, o que faremos se isso acontecer? Abandonaremos a partida?

É claro que alguns jogadores poderão aceitar ou recusar o desafio e sair antes do jogo, abandonando o(a) parceiro(a) e deixando vago o lugar na mesa. Por isso, muitas pessoas evitam jogar com medo de arriscar tudo e perder.

Como num jogo de cartas se não nos arriscarmos, será que iremos conseguir viver plenamente? 

O medo do fracasso é um grande fardo nos ombros daqueles que querem jogar ou se relacionar com alguém. Se nunca tentarmos jamais saberemos se vamos ganhar ou perder. Ou estaremos fadados a jogar paciência sozinhos.O risco é inevitável na vida!

Um abraço

Dolly



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

As fases da Lua



   Por muito tempo uma das questões que mais intrigou os homens foi a imprevisibilidade  e instabilidade feminina. Muitos buscaram uma explicação para o fato e, até hoje, eles insistem em querer compreender tal fenômeno.
     Será que essa mudança de humor está relacionada aos hormônios femininos? À oscilação das ondas do mar? Ou à influência das fases da Lua?
     Assim como o aspecto da Lua se modifica diariamente; nós, mulheres, também estamos em constante mudança. Sim, somos muito parecidas com ela e temos uma grande oscilação de fases. À medida que os fatos e circunstâncias mudam, nosso olhar sobre as coisas se transforma e, assim, agimos diferente a cada momento. 
    Isso acontece também com os homens, mas o fato é mais perceptível nas mulheres, portanto, conhecer melhor cada uma das fases lunares da mulher ajudará os homens a lidar melhor com as emoções e atitudes da parceira. A seguir, as características mais comuns de cada uma das quatro principais fases:

  1. Lua Cheia: A fase mais luminosa e brilhante. A mulher nesta fase irradia amor, apoio e segurança. Ela se mostra mais claramente e por inteira ao parceiro. É mais confiável, acolhedora e sempre se coloca à disposição e proteção do outro.
  2. Lua Minguante: A fase mais misteriosa e oculta. A introspecção ocorre facilmente para a mulher nesta fase. Ela está sempre distante do presente e por isso torna-se fria e distante dos outros. Quer se isolar e se esconder do mundo. Fica arredia e impaciente quando é importunada.
  3. Lua Nova: A fase mais sombria e soturna. Nesta fase a mulher possui uma energia muito forte, mas ela pode manifestar-se de maneira tanto construtiva, como destrutiva, dependendo do momento. Quando a mulher se exalta, as emoções e os sentimentos podem assumir uma forma caótica e desordenada, fazendo com que ela perca o controle de suas atitudes.
  4. Lua Crescente: A fase mais impulsiva e aventureira. A mulher consegue expor sua feminilidade com muita espontaneidade nesta fase. Precisa de todo o espaço para expandir-se e manifestar-se. Ela é livre, não admite ficar presa a ninguém. Está sempre mudando, inquieta e instável. Luta pela liberdade, pela independência e autonomia. 



    Algumas fases duram poucas horas e desaparecem quase sem deixar lembranças. Enquanto outras parecem se estender por noites e noites. No entanto, não podemos ser estigmatizadas por esta instabilidade, pois a Lua se move a cada instante e suas fases mudam constantemente. Como ela, nós temos também infinitas fases que variam de acordo com nosso humor, com as emoções e circunstâncias.   
   Somente observando e reconhecendo as fases lunares da Mulher é que os homens poderão criar condições para melhorar e transformar a sua relação com sua parceira de forma mais equilibrada e plena.

    Um abraço

    Dolly


sábado, 7 de agosto de 2010

Complexo de Patinho Feio


Quando era jovem, eu vi que a maioria das minhas colegas era diferente de mim na aparência, no modo de andar e de se movimentar. Eu admirava os seus corpos graciosos e belos e queria ser, um dia, como elas.
Um dia, notei que elas me olharam de um jeito diferente e riram de mim, caçoaram da minha aparência e comentaram, entre elas, que eu era uma ave cinzenta, feia e desajeitada. Ao ouvir tais palavras, corri e me afastei para bem longe.
Com medo de que fosse verdade, procurei uma confirmação de alguém que não pudesse mentir e, assim, olhei a minha imagem na água e para meu espanto, vi que a imagem refletida era realmente feia e desajeitada e com penas cinzentas.

Apenas por ser diferente, devemos ser consideradas desajeitadas e feias pelos outros?

Durante muito tempo, o olhar do outro garante quem somos. Quando esse olhar nos mostra apenas uma imagem negativa de nós mesmos, começamos a acreditar que somos apenas criaturas desengonçadas e sem graça.

Dessa forma, ao olharmos nossa imagem refletida na água, não nos reconhecemos e não conseguimos enxergar a delicadeza das nossas penas brancas, as grandes asas e a elegância do pescoço longo e sinuoso.
Depois de um tempo, encontraremos nossos semelhantes, cisnes como nós, e perceberemos que não estamos mais sozinhos.
Mas se não os encontrarmos, será que perceberemos a nossa beleza um dia?

Se tivéssemos maior autoconfiança e autoestima, deixaríamos que meros patos zombassem de nós?

Um abraço

Dolly