quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Síndrome de Bridget Jones

   Nesta época do ano, muitas pessoas fazem um balanço do ano que passou e começam a criar as promessas para o ano novo.
    Não adianta questionar,

    É sempre assim é tudo igual
    Promessas de fim de ano
    Arranjar um emprego
    me apaixonar
    Entrar academia e começar a malhar

   (...)
   Vou parar de fumar
   Parar de beber
   Juntar dinheiro e emagrecer.*

    Se essas são algumas das promessas de fim de ano que você fez a si mesma, parabéns, você também sofre da Síndrome de Bridget Jones!
    Pois você, assim como Bridget Jones:**
  1. Quer ser conhecida pelo seu potencial e ser valorizada no trabalho pela sua competência e não pelo seu corpo.
  2. Sempre se apaixona pelos caras errados (psicopata, neurótico-obsessivo, cafajeste, gay, casado, etc).
  3. Está solteira e todos da sua família querem arranjar alguém para você conhecer, mesmo que você seja maior de idade, more sozinha em outro estado.
  4. Está sempre insatisfeita com o seu corpo (com quilos a mais ou a menos), deseja mudar e ter uma aparência melhor.
  5. Deseja parar de fumar, beber ou parar de agir feito maluca nas horas mais impróprias.
   Apesar de ser atrapalhada e desajeitada, Bridget Jones decide mudar a sua vida e cumprir as metas estabelecidas para o próximo ano.
   Será que nós também conseguiremos cumprir as nossas? Vamos fazer tudo igual? São apenas promessas de Natal?

Um abraço
Dolly

*Letra da música “Promessas de Fim de Ano” de Biquini Cavadão.
** Referência a personagem do livro “Diário de Bridget Jones” de Helen Fielding.





sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Mulheres Alteradas*


Ainda existe uma cobrança muito grande das mulheres em querer desempenhar o papel de mãe, de esposa e de mulher com perfeição o tempo todo e, por isso, elas estão cada vez mais sobrecarregadas, estressadas e alteradas. Sem contar que os aborrecimentos do dia a dia acabam por tirá-las do sério, levando-as à loucura.
É claro que existem alguns fatores de total descontrole emocional como o trânsito caótico e infernal da nossa cidade; os motoristas mal-educados; os motoqueiros e suas terríveis buzinas; os malditos semáforos que sempre fecham quando você vai passar; os radares; os guardas da CET que sempre aparecem quando você menos espera, etc.
Passar por isso todos os dias é de enlouquecer qualquer um. Eu posso afirmar que já fui mais descontrolada no trânsito, hoje eu sigo algumas regras que me ajudam a viver nesse caos que é São Paulo:

  1. Antes eu me estressava, gritava e chorava de raiva ao ficar parada no trânsito, não adiantava nada e, pior, acabava chegando atrasada em todos os lugares. Agora quando vou sair de casa, acrescento pelo menos 40 minutos ao tempo que costumo gastar no trajeto. Por exemplo: Se eu costumo gastar 20 minutos para ir da casa ao trabalho, eu acrescento mais 40, então, eu saio 1 hora antes do horário de entrada. Resultado: chego adiantada, tranquila e equilibrada no trabalho e não tenho mais desejos homicidas.
  1. Antes havia certos horários que eram praticamente impossíveis transitar pela cidade e hoje não existe mais dia nem horário para ter trânsito, por isso, é normal ficarmos muito tempo parados nos semáforos. Agora eu aproveito esse tempo para cuidar de mim: eu bebo água e como um lanchinho; passo filtro solar nos braços, no pescoço, no rosto; retoco batom; penteio o cabelo; troco o CD de música; faço massagens no pescoço e nos ombros; lixo as unhas e passo esmalte, etc. Resultado: Prevenção de rugas e doenças de pele, de desidratação, cuidados de beleza.

  1.  Antes eu me estressava muito com o comportamento agressivo dos outros motoristas que insistiam em desrespeitar as leis de trânsitos. Hoje eu faço o que uma amiga me recomendou; toda vez que algo me tirar do sério, eu repito o mantra em voz alta: “Vai fazer isso na casa do caralho!” “Vai tomar no seu cu, seu corno filho da puta!” (Claro que faço isso com os vidros devidamente fechados e as portas trancadas!) Resultado: Depois de repetir esse mantra algumas vezes, eu consigo respirar tranquilamente e sorrir novamente.

  1.  Antes quando eu ia a um lugar que não conhecia, procurava no mapa ou no Google o endereço, copiava num papel e levava-o comigo. Apesar disso, eu sempre me perdia e parava o carro milhares de vezes e perguntava a direção certa a alguém. Hoje eu não anoto mais nada e vou seguindo o caminho no felling mesmo. Resultado: Não perco mais tempo, afinal, eu vou me perder de qualquer jeito.

  1. Como o tempo que passamos no carro é muito longo, cansativo e desgastante, eu coloco a música que eu gosto no último volume e começo a cantar e dançar feito louca. Tem um monte de gente que me olha de um jeito estranho, mas não tem problema eu não me importo mais. Resultado: Assim descarrego todas tensões acumuladas e treino o meu inglês.

Seguindo essas regrinhas de ouro torna-se mais fácil sobreviver nesses tempos tão loucos e manter a sanidade mental necessária para não surtar de vez.

Um abraço
Dolly

*Referência ao livro da cartunista Maitena




segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dieta Balanceada?

Infelizmente, na vida não há respostas tão simples para as nossas perguntas, especialmente quando se trata de relacionamentos. E como nós, mulheres, não recebemos manual de instrução para as situações difíceis e delicadas e não existe um curso preparatório para compreender o universo masculino, surgem às terríveis dúvidas que nos fazem perder o controle:
“Por que os homens querem (e necessitam) tanto de sexo? Será apenas uma questão biológica ou também é cultural?”
A diferença entre o impulso sexual masculino e feminino é um fator que tem causado desentendimentos e discussões entre os dois sexos. Muitas pesquisas e estudos afirmam que os hormônios são decisivos nessa história. A testosterona, um hormônio masculino, estimula o desejo sexual e está presente em homens e mulheres, mas, em quantidade maior neles. Por isso, o impulso sexual é maior na ala masculina já que as mulheres têm menos testosterona*.
O impulso sexual pode ser comparado ao desejo pela comida. Boa parte dos homens sente vontade de comer a todo instante e eles não costumam abrir mão do prazer de comer bem! Cheios de energia, aproveitam todas as oportunidades que lhe aparecem para saciar seus desejos e matar a fominha.
E o desejo feminino? Ele é levado em consideração nesta hora?
Revistas, livros, filmes e novelas têm mostrado que as mulheres estão cada vez mais interessadas no próprio prazer e procuram cada vez mais satisfazer seus apetites gastronômicos. Mas é isso o que realmente acontece na maioria dos casos?
Muitas mulheres não se entregam (ou não sabem se entregar) ao desejo e moderam constantemente o apetite. Será que as mulheres, de modo geral, não sentem fome? Ou elas reprimem muito mais suas vontades do que os homens? Será que elas ficam mais felizes em saciar a fome dos parceiros do que as suas próprias?
É claro que além do aspecto biológico, fatores culturais, emocionais até morais e religiosos entram na equação, visto que muitas delas foram educadas para corresponder às expectativas e vontades masculinas e, sem levar em conta as suas necessidades, acabam fazendo qualquer coisa para satisfazer seus parceiros.
Algumas, no entanto, usam a comida como arma, oferecendo-a ou recusando-a a fim de obter vantagens (como algum ganho financeiro, a promessa de um casamento, etc) e não como forma de obtenção de prazer.
Você já reparou que muitas mulheres abrem mão de uma refeição completa e só vivem a base de salada? Mudam constantemente de cardápio e seguem uma hora a dieta das cores outra a dieta da moda. Poucos homens entendem, mas a recusa delas em comer pode estar relacionada à pressão em ter que fazê-lo a todo instante e o que antes era prazeroso torna-se um fardo, uma obrigação.
Além disso, não são poucas as que usam a comida como um meio de aliviar suas tensões e frustrações do dia a dia.  Como não conseguem resistir às inevitáveis “tentações da carne”, fazem ataques generosos a todo tipo de comida altamente calórica (fast food, massas, doces, feijoadas, etc) e depois de comer, se sentem culpadas e ficam cheias de remorsos.
Mas não dá para viver se recriminando à mesa e nem continuar comendo só para satisfazer o parceiro. Respeitar os limites um do outro é fundamental.
Quando homens e mulheres respeitarão as necessidades e desejos um do outro? E quando nós, mulheres, assumiremos o controle do nosso apetite sem ter que nos sacrificar em nome de uma relação?
Um abraço
Dolly


*Referência ao texto “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor” de Allan Pease e Barbara Pease

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eleições para namorado – Parte II


        
 As eleições do 2º turno terminaram e alguns candidatos a namorados foram eleitos, no entanto, o fato deles terem sido eleitos não garante um mandato vitalício. É preciso avaliar constantemente o comportamento e atitudes dos namorados enquanto comprometidos (ou não) com seus mandatos.
Na atual Constituição Emocional, o artigo 568 especifica as várias ocasiões em que o namorado pode vir a ser processado. Se ele cometer um crime emocional, será julgado pelo Supremo Tribunal Emocional e estará sujeito ao processo de Impeachment*.
Impeachment corresponde ao impedimento, que tem como objetivo retirar ou exonerar do cargo o namorado eleito. Para a realização do Impeachment o Parlamento (a namorada) é responsável pela acusação, que pode envolver crime de irresponsabilidade, descumprimento das normas constitucionais e violação dos direitos contidos na mesma.


Processo de Impeachment

A abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito, ou seja, a namorada e amigas) é o primeiro passo a ser adotado pelo Parlamento para apurar as denúncias feitas contra o namorado.  A partir do momento em que o relatório da CPI é aberto, é solicitada a abertura de um processo de Impeachment baseado nas provas apresentadas pela CPI.
Em seguida, encarregam-na de apresentar um relatório confirmando ou não as denúncias, sendo que é dado ao acusado o direito de defesa (se ele conseguir apresentar provas contrárias ou tiver uma boa argumentação para refutá-las). Se houver confirmação das provas apresentadas nada mais resta à CPI. Se a sentença final é acusatória, o acusado não retorna mais ao cargo, sendo imediatamente substituído pelo Vice (na falta de um, arranja-se um suplente).
O Parlamento inicia o processo de Impeachment a partir das denúncias de deslizes cometidos, perda de confiança, crime de irresponsabilidade, descumprimento das normas instituídas na constituição e violação dos direitos contidos na mesma.
O descumprimento das normas instituídas na constituição pode ser:
                                                                                                                                 
·         Dupla Filiação Partidária** 
Ocorre a duplicidade de filiações quando um candidato, já filiado a um Partido Político (uma mulher) filia-se a outro sem a observância das exigências legais, mantendo vínculo partidário com mais de um Partido (ou seja, mais de uma mulher).
Muitas vezes, o cidadão desfilia-se de um partido com o intuito de filiar-se a outro, especialmente com intenção de concorrer a mandatos eletivos em eleições futuras. Ocorre que nem sempre o interessado cuida de desligar-se formalmente do seu Partido antigo, vinculando-se a novo Partido antes mesmo de extinguir a sua anterior relação partidária.
A Lei nº 9.096/08 disciplinou em parte a forma de filiação e desfiliação partidária, prescrevendo, no parágrafo único do art. 222, que ocorrendo a dupla filiação ambas serão consideradas nulas para todos os efeitos.
·         Abuso de poder***

Desta feita, considerando a Constituição Emocional, em essência, um instrumento jurídico limitador do fenômeno político, é nela em que primeiro encontramos previsão de coibição ao abuso de poder (emocional, físico e financeiro) do exercício de função, cargo ou emprego no mandato.
O Código Emocional, além da cláusula geral expressa no art. 372, traz como tipo de crime emocional (art. 300) "valer-se da sua autoridade para coagir alguém a fazer ou não fazer algo contra a sua vontade", podendo ser punido com até seis meses de detenção.
O uso do poder é prerrogativa da autoridade. Mas o poder há que ser usado normalmente, sem abuso. A utilização desproporcional do poder, o emprego arbitrário da força e da violência constituem formas abusivas do uso do poder, não toleradas pelo direito e justificadores dos atos que as encerram. Daí por que todo ato abusivo é nulo, por excesso ou desvio de poder. 

Restando configurada a dupla filiação ou o abuso de poder, o candidato poderá ter o mandato impugnado. Será indeferida a candidatura visto que não possui condições de elegibilidade.
Quando um namorado é afastado em decorrência do processo de Impeachment, é destituído do cargo e está privado definitiva ou temporariamente de seus direitos de candidatar-se nas futuras eleições ao cargo de cônjuge ou marido.
Um abraço
Dolly
                                         
*Referência a artigos: “Impeachment” de Eduardo de Freitas e “A História do Impeachment” de Voltaire Schilling.
** “Dupla Filiação Partidária” de Francisco Marcio de Oliveira.
*** “Abuso de Poder Político nas eleições” de Márcio Rodrigo Kaio Carvalho Pires.

                                                                                                         


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Uma partida de xadrez

Às vezes, ao jogar uma partida de xadrez, nós antecipamos alguns lances e acabamos não percebendo as implicações das nossas jogadas. E avançamos pensando apenas no ganho imediato, como a conquista de um cavalo ou de um bispo. No entanto, quando nos esquecemos das futuras jogadas, permitimos que o nosso parceiro ganhe vantagem e nos dê um xeque-mate.

O mesmo acontece num relacionamento, às vezes, agimos por impulso e nos esquecemos das consequências de nossas ações. Esquecemos que não estamos sozinhos e que precisamos consultar o outro sobre nossas decisões.

Quando fazemos uma escolha errada, acabamos nos culpando ou responsabilizando o outro sobre o erro. Infelizmente, como numa partida de xadrez, a decisão de mexer uma peça no tabuleiro é nossa, somente nossa. Ninguém poderá tomar essa decisão em nosso lugar e não poderemos culpar o outro por nossas escolhas. Optar por uma movimentação ao invés de outra, implica em muitos riscos e podemos com isso perder a partida ou magoar o nosso parceiro.

Um abraço

Dolly




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Síndrome de Beck Bloom

Rebeca Bloom ou Beck Bloom* é uma jornalista financeira que ensina as pessoas como economizar o seu dinheiro, mas que não consegue resistir às tentações do consumo compulsivo, ela vive endividada e foge do seu gerente de banco como o diabo da cruz.
Você já deve ter sofrido da Síndrome de Beck Bloom. Sabe a sensação quando você entra numa loja ou no shopping e sai de lá carregada de sacolas de compras? Uma sensação de êxtase invadindo o corpo? Empolgação? Animação? Entusiasmo?
Mas e depois quando a fatura do cartão chega em casa e você simplesmente não acredita que gastou tudo aquilo de dinheiro em roupas e acessórios? Você entra em desespero e fica angustiada com as próximas faturas? Seu salário nunca é suficiente para pagar as suas dívidas? Você está sempre endividada?
Pois é, descobri que eu sofro desta Síndrome! (Suspiros)
Ultimamente ando tão apertada (e não é o cinto que comprei que tem feito isso comigo). Este mês, por exemplo, fiquei completamente endividada. Fiquei tão preocupada que comecei a fazer um curso de finanças para mulheres (on-line e grátis, é claro!). Quem sabe assim poderia controlar mais os meus gastos e ainda economizar uma graninha. Tentei seguir os passos do curso e no final só consegui entrar em desespero ao ver minha conta sair do vermelho para púrpura.
Uma das dicas que comecei a seguir é anotar todos os gastos diários e depois conferir onde exatamente estou gastando. Obediente, anotei tudo na minha agendinha (que acabei comprando para anotar os gastos!). O maior problema era sair de casa; toda vez que saía, no final, acabava gastando até o que não podia. Resolvi que a solução seria passar os próximos 30 dias em casa! Se eu era convidada para ir algum lugar (barzinho, show, teatro, etc), tentava fazer as contas mentalmente de quanto eu iria gastar (dinheiro para a entrada, gasolina, estacionamento, comida e, claro, roupas novas) e acabava desistindo de sair. Hoje não tenho mais vida social, mas pelo menos estou economizando! (o correto seria “não gastando”)
Sem contar que todo dia no meu trabalho tenho que contribuir com as malditas listas para não parecer uma desalmada insensível e escrota: uma hora é lista de presentes para fulana que se aposentou, outra hora é coroa de flores para avó de alguém que morreu, outra é para comprar presente para beltrana que teve um bebê. Não há dinheiro que resista no final do mês.!
Agora que estava começando a juntar uma grana, tenho que pagar o conserto do meu carro (que bati de novo! Tinha atingido o recorde de 190 dias sem acidentes!) e, para piorar a situação, descubro que tenho duas multas para pagar (Que merda! Droga de radar! Nem tinha corrido muito, eu tinha que passar os motoristas que são muito lerdos à noite!)
Onde vai parar o meu dinheiro?
Eu sei onde ele vai parar... no ralo! Estou me controlando e tomando algumas precauções: não saio de casa com fome e com cartão de crédito na carteira, ando de óculos escuros até dentro do shopping para não ver as vitrines e promoções e não assisto mais TV para não ficar com vontade de comprar nada.


Um abraço
Dolly

*Rebeca Bloom é personagem do livro “Os Delírios de Consumo de Beck Bloom” de Sophie Kinsella

domingo, 3 de outubro de 2010

Eleições para namorado

Antes de escolher um candidato para presidente, governador, senador e deputado, foi necessário pesquisar o passado dos candidatos, analisar as propostas para decidir quais seriam eleitos, não é mesmo?
O mesmo acontece na hora de escolher o candidato a namorado, antes de tomar a decisão, é fundamental pensar e pesquisar tudo sobre ele:
                                                     
1.      Pesquisar o passado do candidato
Seja por meio de comunidades virtuais (Orkut, facebook ou MSN), seja em conversas com amigos e parentes do candidato; procure conhecer a história de vida, o perfil do candidato, sua maneira de pensar e agir antes de elegê-lo. Assim ficará mais fácil evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Avalie o comportamento e atitudes do candidato no período de campanha eleitoral. Verifique se ele está realmente comprometido com o seu trabalho e observe o seu desempenho nos debates, nos comícios e, principalmente,  no corpo-a-corpo com a eleitora.

2.  Analisar as propostas
Todo ano eleitoral é a mesma coisa, os candidatos prometem mundos e fundos, mas quando eleitos dificilmente cumprem o que prometeram nas campanhas políticas.
Preste bem atenção nas propostas apresentadas pelos candidatos para poder cobrá-las depois. Por isso, precisamos saber, especificamente, o que os candidatos têm de concreto para oferecer e atender aos nossos interesses e expectativas.
          Quais são as propostas do candidato? O que ele pretende fazer, caso seja eleito? Ele quer um relacionamento mais sério ou apenas curtição? Ele corre atrás apenas no momento em que ele necessita e não tem ninguém disponível ou ele realmente se preocupa com nosso bem-estar?

3.     Lei da Ficha Limpa
Este é um item importante, afinal você descobrirá se o perfil do candidato combina com a sua ideologia. Aqueles que não preencherem os requisitos terão a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa.
Os candidatos que estão envolvidos em casos de traição, os que abusam das mulheres (emocionalmente, fisicamente e financeiramente) ou que fogem categoricamente de qualquer relacionamento sério são fortes candidatos a fichas-sujas e terão a candidatura desaprovada pelo TCE (Tribunal de Contas Emocional).
No entanto, a maioria dos casos dependerá do julgamento individual no TRE (Tribunal Regional Emocional), a decisão costuma variar conforme as crenças e opiniões das juízas. Há muitos casos de candidatos que não foram condenados em última instância pela Justiça, mas que possuem um vasto currículo de punições por tribunais estaduais ou de contas.
                                                                                                                                             
Depois de analisado todos os dados é chegado o momento de escolher o seu candidato. Na hora de decidir, não só a emoção deve ser levada em consideração, mas também a razão. E escolher um candidato apenas porque ele é bonito e simpático e porque ele tem um alto índice de popularidade, não vai adiantar a resolver os problemas que aparecerão na relação dos dois. 
Escolha de maneira consciente para depois não se arrepender.

Boas eleições
Um abraço
Dolly





segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dependência Emocional







Muitas mulheres são bastante ativas e guerreiras no dia a dia; trabalham, cuidam da casa e dos filhos, lutam por seus sonhos, desejam descobrir a cura para o câncer, explorar outros planetas como Marte, escrever um grande livro como “Crime e Castigo” e muito mais. Entretanto se estão sozinhas parece que a vida perde o sentido.

Por que para nos sentirmos felizes e realizadas precisamos estar ao lado de alguém? Será que não podemos ficar bem sozinhas? Por que será que nós somos tão dependentes emocionalmente?

Ouvindo o relato de algumas mulheres*, fiquei triste em constatar o quanto nós, mulheres, damos demasiada importância aos relacionamentos. É impressionante a energia e o tempo que investimos nas nossas relações, a quantidade de expectativas e esperanças que depositamos nelas e o quanto ficamos dependentes dos homens.
O desejo irrefreável de estar ao lado de um homem pode levar a uma dependência emocional muito devastadora. Os efeitos são os mais diversos possíveis, a seguir estão listados alguns males causados pelo uso indiscriminado de homem:

A curto prazo, os efeitos comportamentais típicos são:
  1. período inicial de euforia (sensação de bem-estar e felicidade).
  2. perda da definição de tempo e espaço: o tempo passa rapidamente quando estamos ao lado do homem amado e mais lentamente quando estamos longe (alguns minutos longe dele podem parecer uma hora ou mais), e as distâncias são calculadas muito maiores do que realmente são (a distância em que você está do homem amado).
  3. perda do equilíbrio e estabilidade emocional.
  4. alteração da memória recente (não se recordar das desculpas que ele disse por não ter ido nos últimos encontros, esquecer as mentiras que ele inventou por estar com outra mulher, os defeitos e imperfeições dele, etc.)
  5. falha nas funções intelectuais e cognitivas.
  6. maior fluxo de idéias, pensamento mais rápido que a capacidade de falar, dificultando a comunicação oral, a concentração, o aprendizado e o desenvolvimento intelectual.
  7. Perda de apetite (enfim, uma boa notícia).
Doses mais altas podem levar a:            
  1. alucinações, ilusões e paranoias (ideias de futuro namoro, casamento, filhos).
  2. pensamentos confusos e desorganizados (será que ele me ama tanto quanto eu o amo? Será que ele vai me achar tão bonita quanto no dia que me conheceu?)
  3. despersonalização (tudo o que ele diz, você acaba concordando; você aceita tudo o que ele propõe e não contesta nada).
  4. ansiedade e angústia que podem levar ao pânico caso ele esteja ausente ou não se comporte da mesma maneira que no início da relação.
  5. medo de traição ou, ainda pior, de eventual separação.
  6. distorção da realidade.
Os malefícios da dependência de homem

Como qualquer droga, a dependência de homem devasta rapidamente uma mulher que ama demais. E a sua ausência causa uma síndrome de abstinência tão violenta, com sintomas físicos tão dolorosos quanto a de dependentes químicos.
Bastam algumas semanas ou mesmo dias para o aparecimento de alguns sintomas como: desânimo profundo, insônia, ansiedade persistente, agitação intensa e até mesmo depressão. E, muitas vezes, a fim de aliviar a sensação de insatisfação, insegurança, infelicidade e o medo de rejeição, muitas mulheres recorrem a relações problemáticas.

Mas se analisarmos bem, quantas vezes não nos sentimos sozinhas embora estivéssemos na companhia de outras pessoas? Será que não é melhor ficar sozinha a ter uma relação insatisfatoria?

Será que, às vezes, a solidão não é necessária para nos conhecermos melhor? Será preciso ter alguém ao nosso lado para sentirmos prazer em nossa companhia? Ou para fortalecer nossa autoestima e segurança em nós mesmas?

Um abraço

Dolly


 *relatos ouvidos no Encontro de Vigilantes da Autoestima.