Se a cada escolha que fazemos somos guiados
a uma direção, como a nossa vida seria se tivéssemos feito outras escolhas?
Esse é
o dilema enfrentando por Erica*, uma mulher de 32 anos, solteira e que, no
momento, está desempregada. Ela tem uma série de arrependimentos em sua vida e
acredita que foram suas escolhas que a levaram até ali. No entanto, ela ganha a
oportunidade de voltar no tempo e mudar suas decisões.
Se tivéssemos a oportunidade de mudar
nossas escolhas, como Erica, o que faríamos diferente?
Algumas
escolhas em particular modificam significativamente a nossa vida e não sabemos
como lidar com elas. Dúvidas relacionadas à carreira, ao dinheiro, à vida
pessoal e amorosa surgem com grande frequência, como:
E agora o que faço com minha vida? Continuo
no meu emprego ou mudo de área? Continuo vivendo com meus pais ou vou morar
sozinha? Devo priorizar meu trabalho ou
ter um filho? Faço uma pós ou viajo para o exterior? Caso ou compro uma
bicicleta? etc.
Vivemos
num mundo que nos oferece uma série de opções e isso, às vezes, nos traz
angústias e ansiedade, por não sabermos qual delas escolher. Com tantas dúvidas
e incertezas, é natural escolhermos uma das opções e depois ficarmos frustrados
com a decisão ou nos arrependermos por não ter escolhido a outra opção.
Se estivéssemos
num corredor, em meio a tantas portas, qual nós deveríamos escolher?
E se escolhêssemos
outra porta? Essa escolha teria feito diferença na nossa vida?
Será
que somos, no final, das contas, a soma de nossas escolhas?
Um abraço
Dolly
*Ou isto ou aquilo – Referência ao poema de Cecília
Meireles
**Referência a Erica, personagem da série canadense Being Erica.